Os símbolos nacionais
são quatro: a Bandeira, as Armas, o Selo e o Hino. Em cerimônias, eventos
esportivos, documentos importantes e localidades oficiais, esses símbolos
representam o Brasil - por isso, devem ser respeitados por todos os cidadãos.
São os símbolos nacionais que nos identificam como nação, como pessoas que
compartilham uma mesma terra e uma mesma língua.
Nas escolas, por
exemplo, o hasteamento da Bandeira Nacional é obrigatório, pelo menos uma vez
por semana, durante todo o ano letivo.
As Armas Nacionais devem
ser usadas obrigatoriamente no Palácio da Presidência da República, nos
edifícios-sede dos Ministérios, nas Casas do Congresso Nacional, no Supremo
Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e nos Tribunais Federais de
Recursos. Também têm que ser usadas nos edifícios-sede dos poderes executivo,
legislativo e judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal, nas
Prefeituras e Câmaras Municipais, na frente dos edifícios das repartições
públicas federais, nos quartéis do Exército, Marinha e Aeronáutica e das
polícias e corpos de bombeiros militares, bem como nos seus armamentos, nas
fortalezas e nos navios de guerra. As Armas Nacionais devem aparecer também na
fachada ou no salão principal das escolas públicas, nos papéis de expediente,
nos convites e nas publicações oficiais dos órgãos federais.
O Selo Nacional deve ser
sempre utilizado para autenticar os atos de governo, assim como os diplomas e
os certificados emitidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou
reconhecidos.
E o Hino Nacional deve
ser tocado em solenidades oficiais do governo e pode ser ouvido também em
competições esportivas, cerimônias de formaturas em colégios e no próprio
hasteamento da Bandeira Nacional, além de outras ocasiões em que cada pessoa
julgar necessário.
Bandeira Nacional
Projetada
em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e por Miguel Lemos, a Bandeira Nacional
foi desenhada por Décio Vilares. Ele se inspirou na bandeira do Império, que
havia, por sua vez, sido desenhada pelo pintor francês Jean Debret.
A
esfera azul onde hoje aparece a divisa positivista "Ordem e
Progresso" substituiu a antiga coroa imperial. Dentro da esfera estava
representado o céu do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul tal
como apareceu às 8h30min do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da
República. Mas, em 1992, uma lei modificou as estrelas da bandeira, para
permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal fossem
representados.
Como
símbolo da pátria, a Bandeira Nacional permanece hasteada na Praça dos Três
Poderes, em Brasília. Quando tem que ser substituída, a nova é hasteada antes
que a antiga seja arriada.
O
hasteamento e arreamento são tradicionalmente feitos às 8h e 18h,
respectivamente, o que não impede que isso ocorra a qualquer hora do dia ou da
noite. Quando exposta à noite, porém, a bandeira deve estar bem iluminada.
Armas Nacionais
Figura
representada por um escudo redondo, pousado em uma estrela de cinco pontas, com
o Cruzeiro do Sul ao centro e sobre uma espada. Traz um ramo de café à direita
e outro de fumo à esquerda. Numa faixa em cima da espada, encontram-se as legendas "República Federativa do
Brasil", ao centro, "15 de novembro", à direita, e "de
1889", à esquerda.
Selo Nacional
Formado por um círculo
representando uma esfera celeste, exatamente igual à da Bandeira Nacional, tem
ao redor as seguinte palavras: "República Federativa do Brasil".
O Selo é usado para
conferir a autenticidade dos atos de governo e dos diplomas e certificados
expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.
Hino Nacional
A identificação do povo
com o Hino é muito importante para que, ao ouvi-lo ou cantá-lo, possa se ter a
sensação de que ele é realmente o porta-voz da nação, da alma do povo. Você
mesmo já não se emocionou várias vezes ouvindo o Hino Nacional Brasileiro,
depois de uma competição olímpica ou quando assistia Ayrton Senna, depois de
cruzar a reta final do autódromo, subir ao pódio e, o que é melhor, erguendo
nossa bandeira? Este é um tipo de sentimento patriótico do qual mesmo as
pessoas mais frias e calculistas não conseguem escapar.
A atual letra do nosso
Hino ainda não completou cem anos. De autoria de Osório Duque Estrada, foi
redigida em outubro de 1909 e seu projeto original encontra-se na Biblioteca
Nacional. A letra, um poema oficializado pelo decreto número 15.671 de 6 de
setembro de 1922, apresenta algumas variantes, mas, em linhas gerais, segue o
original de 1909.